Mais do que um produto de laticínio artesanal



com denominação de origem, saudável e saboroso,



o CATAUÁ, QUEIJO DA MANTIQUEIRA



resgata hábitos seculares de uma civilização rural



que ainda sobrevive nas encostas da



Serra da Mantiqueira






segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nos tempos idos...

"O tempo de cura dos queijos, antigamente, variava em função da visita dos “queijeiros”, que os transportavam ao Rio de Janeiro em canudos de taquara trançada, forrados com folhas verdes de bananeira, equilibrados sobre a cangalha das mulas..."
João Dutra

3 comentários:

  1. Olá João e Cristina, adorei ver este trabalho que ai colocaram. Estão no caminho certo. Saudades e apareçam. Estivemos ai e não os encontramos. Abraços Sirlei e Wener

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  2. ""NÃO PRETENDO FAZER COMENTARIO ALGUM...PRETENDO SIM DEIXAR AQUI O MEU EMOCIONADO DEPOIMENTO!! ! ! E DIGO...CORAGEM, CONSCIENCIA,OPINIÃO, RESPEITO, COERRENCIA...ORDEM, LIBERDADE, INTELIGENCIA, BUSCA DA VERDADE...E TRABALHO,TRABALHO, TRABALHO...É O QUE SEMPRE TENHO VISTO...
    HÁ QUE SE TER MUITISSIMO RESPEITO POR TODO O TRABALHO E DEDICAÇÃO DE VOCES , QUE DE FORMA INCANSAVEL TEM CONSEGUIDO ESTE RESGATE MAGNIFICO DE HISTORIA E DIGNIDADE, O QUE POUQUISSIMOS DE NOS FAZEMOS "CÁ NESTE BRASIL""...
    PARABENS, PARABENS...MIL VEZES.
    PENHORADAMENTE COMO BRASILEIRO AGRADEÇO...!
    Marcelo Lutterbach

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  3. Eu aprendi a espremer (prensar) bem os queijos com as mãos, em formas de madeira. Sabia revirá-los (ou tombá-los) com perícia, sobre as bancas de madeira, sem rachá-los. Muitas vezes eu ajudei meu pai a embalar pilhas de
    queijos, envolvendo-as em fibras de bananeiras verdes e acondicionando-as em toscos
    canudos de bambu, “costurando” a boca deles com embira. A gente batia manteiga na mão, com colheres de pau, dentro de uma gamela de madeira... Participei também da entrega da
    produção ao caminhão do queijeiro, que passava quinzenalmente e depois semanalmente
    numa estrada vicinal próxima da Fazenda da Congonha (no Distrito são-joanense de São Miguel do Cajuru), para comprar e recolher os queijos das adjacências (a preços ínfimos). Naquelas ocasiões, quando os queijos eram transportados nos canudos, nos lombos dos cavalos para serem embarcados nos pontos de entrega, lembro-me de que era mantida boa prosa e os sitiantes aproveitavam para se suprirem de algumas das suas necessidades mais básicas: o sal, o coalho industrializado (Frísia) e a querosene para as lamparinas, por exemplo...
    Saudades daquele tempo, que podia não ser muito melhor e nem pior do que hoje, mas muito diferente, caro João Carlos!
    Agora, vem você, meu primo, fazer reviver toda uma história de vida e da tradição de "fazedores de queijos" dos nossos antepassados que aqui chegaram há mais de 200 anos... Viva! Parabéns, João!

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